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Nossa Cidade

NOSSA CIDADE


A cidade de Centralina está localizada no Triangulo Mineiro, a 665 quilômetros de Belo Horizonte.

Nossa Sede do Legislativo Municipal

  • Endereço: Praça 19 de março, 304 - Canápolis, MG
  • Bairro: Centro
  • CEP: 38380-000
  • Telefone: (34) 3266-1437

Faça-nos uma visita!

A casa do povo! Aqui representamos todos os interesses da comunidade, onde os vereadores, eleitos pelo povo, têm como objetivo principal fiscalizar as ações do poder executivo e legislar sobre os interesses da população.

NOSSA HISTÓRIA


O fundador da cidade foi o Sr. Nicolau Antônio, natural da Sir-Eldânia, Síria, que nasceu em 02/02/1902. Muita gente viu ai uma coincidência de algarismos que seria o sinal da sua passagem pela vida. Veio para o Brasil com 17 anos de idade, diretamente para a cidade de Monte Alegre de Minas, onde já vivia parte de sua família. No ano de 1930, comprou uma fazenda à beira da autovia "Auto Viação Mineira", hoje BR153, planejada e construída pelo Engenheiro Dr. Fernando Alves Vilela que era estrada batida ligando Uberlândia a Goiás. Centralina nessa época tinha a denominação de "Lagoa Seca".

O lugar era saudável e muito bom. As terras férteis e o solo rico, onde abundava um manancial de águas puras. Não bastasse 'a proximidade do Rio Paranaíba banhando e adubando a terra, uma série de córregos e ribeirões, além de famosas lagoas, faziam parte do aludido cenário, tanto que o motivo alegado para que o senhor Nicolau Antônio comprasse terras na região foi o de que as terras eram consideradas as melhores do Planeta Terra. O Sr. Nicolau era um homem simples, humilde e bondoso, inteligente, quase analfabeto e despido da ganância e interesse que postavam a maioria dos estrangeiros que se dispunham a viver em nosso país.

O Sr. Nicolau não tinha grandes pretensões materialistas, mas mantinha aceso o grande ideal de fazer deste lugarejo, uma cidade grande e conhecida: "A Princesinha do Triângulo Mineiro". Assim, quando aqui chegavam as pessoas, ele doava terrenos (à época doou 6 alqueires) para que construíssem suas casas e ainda lhes arrumava terras para que pudessem trabalhar. Incentivava o trabalhador rural, doando as terras no regime de plantação à meia, arrendamento ou cultivo experimental. Foi também um dos que mais casa construiu na cidade: cerca de 50 unidades.

Outro que também construiu cerca de 60 casas foi o Sr. José dos Santos, todas em ótimas condições. Ele muito se preocupou com a educação, tanto que construiu a primeira escola e ofereceu condições para que de Monte Alegre de Minas viessem as primeiras professoras para alfabetizarem crianças e adultos. O Sr. Nicolau veio a falecer em 22/04/1948, com 46 anos de idade, sendo que menos de 30 anos aqui em nossa região, mas foi o suficiente para impulsionar o crescimento do vilarejo que até então nascia. O Sr. Nicolau não se casou, talvez, por ter abraçado com demasiado ardor a terra que o acolheu com muito carinho.

O povoado, primeiramente, foi denominado de "Lagoa Seca". O nome se devia ao fato da existência de três lagoas que, em épocas chuvosas, eram palco de lazer. Serviam para a prática da pesca, natação e passeios de canoa, mas em épocas de estiagem secavam completamente. A localização de uma delas, a que deu origem ao povoado, é exatamente onde está hoje o Centralina Clube e todo o bairro Nossa Senhora da Abadia. Para o segundo nome "Vendinha, existem duas versões: a primeira conta que, quando o Sr. Nicolau veio para esta região, já existia um pequeno negócio de propriedade do Sr. Alfredo José Faria, nas terras do Sr. Evaristo Ferreira Faria, conhecido como" Neném Brechó ". Lá se vendia o açúcar, o café, sal, querosene, etc… Era comuns as pessoas dizerem: - Vou `a vendinha! Já na segunda versão, a Vendinha seria a venda do próprio fundador, o Sr. Nicolau, abriu para servir a região e todos que por ali passavam. Diz-se, ainda, que o proprietário da tal" vendinha "à época era o Sr. Otávio Batista, que mantinha no prédio o comércio e sua residência". Vendinha designava qualquer estabelecimento de comércio, e a comunidade, vendo que o povoado crescera e as vendas aumentavam, buscava um outro nome, um nome que fosse bonito e assentasse.

No linguajar do povo, um nome que enchesse a boca. Curiosamente, foi um fato ligado à lojinha de tecido do Sr. João Elias Pereira que originou o nome CENTRALINA, terceira e atual denominação. Tornou-se documento, a carta que o Sr. João Elias Pereira, antigo proprietário da vendinha, escreveu para a Sra. Elvira, a pedido do seu filho Jurandir. Através da carta, ele esclarece a procedência do nome Centralina e conta que na época já procuravam um nome para o crescente povoado e que, faltando mercadoria (tecidos) para a Vendinha, ele foi à Uberlândia renovar o seu estoque. Procurou a Loja Central, famosa e bem sortida de propriedade de Abibo Mansur. Este senhor tratou afavelmente o Sr. João Elias, vendeu no crediário e ainda levou- a passeio pela cidade para conhecer o prédio em construção e mais algumas novidades que a cidade oferecia. Grato pela consideração, o Sr. João Elias voltou impressionado e foi ligando a Casa Central à Vendinha. As letras não combinavam em Central Linha, pois se chocavam. Ele foi manuseando, retirando ali e colocando aqui, até dar origem ao nome CENTRALINA.

Centralina "A Princesinha do Triângulo", foi o nome que sucedeu à Vendinha e passou a denominar o povoado que foi vendido ao Sr. Nicolau Antônio. Centralina, que assim passou a ser denominada em 1935, contava à época com apenas 6 casas. Em 1940 com ocasião do recenseamento geral contava com 38: em 1945 com 105: em 1949 com 231 construções; e, em 1952, foram registrados 252 domicílios. Hoje, mercê do trabalho de seus filhos, a cidade conta com aproximadamente 4.000 moradias e um total de 10.500 habilitantes, registrados na zona rural e urbana do município.

TURISMO

O município de Centralina é considerado "potencialmente turístico", o que pode ser comprovado pelas paisagens à beira dos Rios Paranaíba e Piedade. Inúmeras construções como ranchos e pousadas podem ser vistas e visitadas por longo trecho daqueles rios, principalmente o Rio Paranaíba, com quase 4.000 km de extensão. Comidas típicas e os artesanatos também são fonte de atração pelos turistas.

Há festas típicas, como o Congado, Quadrilhas, Encontros Religiosos, Culturais e Esportivos (capoeira, dança, futebol, voleybol, basquetebol), realizadas na cidade, assim como o Carnaval, a Exposição Agropecuária e o Juninão, que atraem milhares de visitantes todos os anos.

DATAS HISTÓRICAS:

- 02/02/1902 nascimento do fundador da cidade Sr. Nicolau Antônio.
- 1935 passou a ser denominada Centralina.
- 1939 e1940 primeiro Posto Telefônico.
- 27/12/1948 pela Lei Estadual nº. 336/48, consegui a liberdade política.
- 11/12/1952 foi inaugurado o Correio.
- 12/12/1953 criado o MUNICÍPIO DE CENTRALINA, fato outorgado pela Lei Estadual nº. 1.039.
- 09/01/1954 instalação do Município.
- 01/02/1955 1º Prefeito eleito.
- 1957 inicio da construção da Usina Hidrelétrica.
- 1971 criada a BANDEIRA DO MUNICÍPIO, pelo Agente Fazendário, o Sr. Daltro Tameirão

LOCALIZAÇÃO:

O Município de Centralina está localizado na região fisiográfica do Triângulo Mineiro, fazendo parte da micro-região de Uberlândia (MG). Tem uma área de 327,191km², distribuída por um único distrito: o da sede. Tem uma população estimada em 10.266 habitantes, de acordo com o Censo do ano de 2010. Faz limites com os municípios mineiros de Canápolis, Monte Alegre de Minas e Araporã e com o Estado de Goiás, com o município de Itumbiara, do qual dista 20 km, todos através de estradas pavimentadas. Pertence à Comarca de Canápolis e à Diocese de Ituiutaba (MG). A sede urbana está localizada à máxima de 510m de altitude. À margem da rodovia BR153, o município dista 90 km de Ituiutaba, 128 km de Uberlândia, 234 km de Uberaba, 24 km de Canápolis, 58 km de Monte Alegre de Minas, 40 km da BR-365 e 20 km com a Divisa de MG/GO. Dista dos principais centros: 663 km de Belo Horizonte, 725 km de São Paulo, 450 km de Brasília, 1.160 km de Rio de Janeiro.

É um município considerado de clima tropical, e está localizado no vale do Rio Paranaíba, tendo sua temperatura variada entre 18ºC a 38ºC, com uma média de 28ºC. É, portanto, um clima quente e úmido, do tipo AW, segundo a classificação de Köppen. A terra roxa estruturada, desenvolvida sobre o basalto, apresenta uma textura argilosa e foi recoberta pela floresta tropical caducifólia. A vegetação predominante é de solo cultura, apresentando árvores bem desenvolvidas de porte ereto, pastagem natural e culturas anuais.

A atividade predominante do município é, sem dúvida, a agricultura que toma praticamente 60% da sua área total; seguida da pecuária também bastante difundida. O Município conta ainda com Indústria de Madeira, Indústria de Produtos Alimentícios, Algodoeiras, Cerâmica e Comércio Varejista, além de bares, boutiques e armarinhos em geral. O município de Centralina desponta no Triângulo Mineiro como um dos principais pólos agrícolas, por apresentar boa infra-estrutura de produção, terras férteis, produtores com espírito empreendedor e lavouras com alto índice de mecanização. Centralina é eminentemente agrícola, considerando a fertilidade de seu solo que por tradição condiciona historicamente o homem à prática do cultivo, aprimorando esta atividade pelas condições climáticas e o retorno financeiro garantido, revelando-se como fonte maior que sustenta sua economia. O Município comercializa sua produção com os mercados de Itumbiara, Uberlândia e São Paulo, no que tange aos produtos agrícolas e, para os insumos, o mercado gira em torno de Centralina, Uberlândia, São Paulo e Itumbiara.

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:

Foi distrito de Centralina criado por força da Lei Estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, integrado ao município de Canápolis. A Lei Estadual de nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, que fixou o quadro da Divisão Territorial para vigorar no quinquênio 1954-58, criou o município de Centralina, com apenas o distrito sede e subordinado ao Termo e Comarca de Canápolis , tendo sido instalado em 1º de janeiro de 1954, pelo intendente Maurício Pereira Magalhães.

FORMAÇÃO JURÍDICA:

Centralina, desde a sua criação é jurisdicionado à Comarca de Canápolis. Centralina foi desmembrada dos municípios de Monte Alegre de Minas e Canápolis, tendo sido criado a 9 de Janeiro de 1954; herdando experiências destes municípios nas mais diversas áreas, inclusive o aproveitamento de pequenas escolas rurais e urbanas, que funcionavam como cédulas de conhecimento, onde foram mantidas e aprimoradas, em atendimento às necessidades da época. O financiamento da Educação primeiramente se dava pela própria população. Posteriormente com a emancipação política, o município passou a assumir e coordenar o desenvolvimento da educação em obediência às normas do Estado, adotando práticas pedagógicas com vistas ao acompanhamento da evolução educacional.